Battle Royale | Recomendação de mangá

Autor: Koushun Takami (Roteiro) e Masayuki Taguchi (Arte)
Editora: Conrad
Nº de volumes: 15
Nº de páginas por volume: 200 (tanko)
Obs.: Desculpem a péssima foto, preguiça de tirar do plástico.
:: Sobre o mangá
    A primeira coisa que preciso deixar claro: o mangá é para adultos. Segundo, a história é recheada de violência e sexo, se este conteúdo for sensível ao seu gosto, não recomendo a leitura.
    Dado os avisos, vamos falar um pouco do mangá, para começar a editora responsável pelo seus direitos é a Conrad. Ela lançou o mangá apenas uma vez, no ano de 2006 e nunca mais! Hoje em dia, para você comprar, terá que caçar edições avulsas em lojas especializadas ou pelo Mercado Livre, que foi por onde eu comprei, é possível encontrar a coleção inteira, mas não foi tão barato assim! A qualidade do papel é ruim, utiliza o tipo jornal que amarela rapidamente e rasga fácil.
    Agora vamos falar um pouco da história. O roteiro é baseado no livro homônimo do Takami, publicado em 1999 e narra uma história ambientada no Império do Leste asiático, uma saída do autor para não dizer que é o Japão. Porém, a sua política lembra a da Coreia do Norte e  o que foi nossa ditadura militar, um país fechado, com fortes restrições ideológicas e que a população tem medo de dizer o que pensa para não ser preso ou morto.   
    Dentro deste contexto, existe um projeto secreto do governo, chamado Programa, em que todos os anos, uma sala do último ano do ensino médio é escolhida aleatoriamente para participar de um jogo macabro. O objetivo do jogo é simples, todos devem lutar até a morte, o último sobrevivente é o declarado vencedor. Todo o participante recebe uma mala com suprimentos e armas que podem ser desde um martelo até uma metralhadora. Os alunos também possuem uma coleira com localizador, para que os superiores possam rastrear os movimentos. Por fim, se em 24 horas não houver nenhuma morte, a bomba da coleira é ativada e todos morrerão.
    Quando o Programa se inicia é que a história começa a ficar interessante, são 42 alunos divididos igualmente por gênero. Alguns optam por seguir sozinho e outros se juntam, mas é durante as movimentações que flashbacks dos participantes acontecem e começamos a entender suas motivações, sua personalidade e suas ideias. Não há como não falar das ótimas cenas de ação, mas são os diálogos e seus passados que tornam a história ainda mais atrativa. Pensei em comentar algumas coisa dos protagonistas, mas os riscos de spoilers é bem grande.
    Aposto que alguns leitores devem estar se perguntando se essa história não lembra alguma outra coisa...algo como Jogos Vorazes! Eu lembro de ter lido alguma polêmica a respeito na época de lançamento dos filme, mas nem dei atenção (só tinha lido Jogos Vorazes), pretendo escrever um pouco sobre o assunto em um futuro próximo (não vou prometer), mas adianto que a ideia é parecida ao colocar jovens se matando e o fato de um governo tirano que persegue qualquer possível opositor, mas toda a história ao redor é diferente.
    O mangá é bem perturbador, contém cenas muito detalhadas de tiros na cabeça, olho saltando da órbita (dá uma aflição), além de umas cenas de sexo que me obrigam a dar um conselho: não leiam em público!
    Resumindo, o mangá possui um ótimo roteiro, não é cópia de Jogos Vorazes (ele foi publicado bem antes) e contém violência gratuita, ou seja, não é uma leitura fácil para qualquer pessoa, mas não significa que não tenha uma boa história com doses de ação e até suspense!

:: Outras Mídias
    Além de livro e mangá, ainda houve dois filmes, um é homônimo e baseado nos 15 volumes, ainda pretendo comentar aqui no blog. O outro se chama Battle Royale II: Requiem e, infelizmente, ainda não assisti também!
 :: Spin-off
    Existem dois spin-off, o primeiro, pelo que pesquisei, não foi publicado no Brasil e se chama Battle Royale II: Blitz Royale inspirado no segundo filme. O segundo é um one-shot publicado pela New Pop e se chama Angels’ Border, que conta a história de um determinado grupo estudantes presentes nos 15 volumes principais, mas que não tiveram um grande desenvolvimento. O autor do roteiro continua sendo o Takami, mas os artistas são outros, aliás, não gostei da arte deles, mas isto é outra história!
    Boa sessão de leitura! Curtam nossa fan page!

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